segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Pequenas coisas


"Meu ponto é que as coisas pequenas são importantes. Ter mais equilíbrio não significa mudanças dramáticas em suas vidas. Com um mínimo de investimento nos lugares certos,
vocês podem transformar radicalmente a qualidade de suas relações e a sua qualidade de vida. Além disso, acredito, isso pode transformar a sociedade." (Nigel Marsh)
Documentário TED Talks Ideas worth spreading. Episódio 1.

Faço das palavras do Nigel as minhas. Sempre vi a vida dessa forma. Sempre me fiz feliz nas pequenas coisas. Não preciso de muito para ser feliz. Não preciso de uma viagem para viver algo novo, posso ser feliz indo num parque e sentar na grama e isso me trazer muita experiência. Não quero me "matar" de trabalho para construir um império, quero trabalhar as horas suficientes para me sobrar tempo com a minha família e curtir do nosso modo. Nunca peço por dinheiro. Quero ter é saúde. "Ai, como você pensa pequeno!" Aí é que você se engana, meu caro (a), quem tá pensando pequeno é vo-cê. Felicidade não tá relacionado a dinheiro. A felicidade não se compra. A gente faz a felicidade. A gente encontra a felicidade dentro de nós mesmos. Basta saber procurar e se fazer feliz. Eu quero o necessário. Lembro de uma sábia expressão popular que cabe em qualquer situação: "Tudo demais é sobra". Vamos ter equilíbrio! Vamos potencializar a vida! Vamos saber viver! 
Na infância não precisei de brinquedos e jogos eletrônicos para ser feliz, como vejo hoje em dia as crianças transferindo a felicidade nos objetos, bastava estar na companhia das minhas irmãs, prontas para deitar, ainda assim tínhamos imaginação o suficiente para ser motivos de gargalhas felizes. Nunca precisamos de Barbie ou Polly, brincávamos do joguinho "7 pedras", feita por nosso pai de forma bem artesanalmente. Sem gastar um "tostão", as pedras eram recolhidas do nosso quintal e ele com toda destreza as lapidavam. Brincar de elástico, pular corda, amarelinha, ABCdário ou salada de fruta (como era chamado por nós), salva lata, esconde-esconde e por aí vai...eram as nossas brincadeiras mais felizes. Tá vendo? Não precisávamos de muito, apenas estar em companhia. 
Acho que saí um pouco da citação acima, me deixei levar pela nostalgia (risos).
Com toda certeza tive uma feliz criação e fui muito bem orientada sobre os valores da vida.
"O que se leva dessa vida é o que se vive, é o que se faz."  

Nenhum comentário:

Postar um comentário